Da gaita para o violão,
Do violão para a gaita;
Da gaita para o violão,
Do violão para a gaita.
No fundo, escuta-se alguém pedindo atenção.
Com tons agudos e fininhos,
É o teclado, sozinho,
Sofrendo com a solidão.
"Não se preocupe, Teclado, já irei te dedilhar."
E ele, irritado e enciumado, volta a reclamar:
"Seu cafajeste traidor, vives a me enrolar.
Aposto que se esqueceu de como me tocar."
E continua...
Matheus I. Mazzochi
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