Mais uma noite de Lua no céu.
Crescente.
Sorrindo para toda a gente.
E Raul Luar sai do bordel.
Sai com seu violão em mão.
Comprara parcelado,
Aproveitara a promoção.
- Agora, serei lembrado!
Pobre cristão...
Vai para um bar como um muçulmano à Meca.
Conhece todos, e todos o conhecem.
Toma um copo, toca um acorde, peca.
Em seus versos, todos se reconhecem.
- Hei, Luar, empresta um pouco
Para podermos tocar?
- Não posso, meu amigo,
Nem terminei de pagar.
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